Comportamento,  Sexo

Beijo Grego, Fio Terra – Mulheres contam como venceram o tabu e esquentaram a cama!

Vencer o tabu de que homem que gosta de estimulação anal -o popular “fio terra”- é gay pode abrir novas possibilidades de prazer para o casal (alô, gente, preferências na cama e orientação sexual são assuntos distintos).

A seguir, mulheres adeptas contam como a prática tornou a vida sob os lençóis bem mais divertida.

“Ele goza em um ou dois minutos”

“Sempre tive vontade de fazer fio terra no meu parceiro, mas meus ex-namorados nunca deixaram, por preconceito, claro. Há pouco mais de um ano, comecei a namorar um cara bem resolvido e achei que era ele. Não cheguei a perguntar se ele gostava, simplesmente, fui avançando nos carinhos. Ele observava até onde eu ia. Chegou um momento, ele mesmo disse: ‘Pode seguir, eu adoro’. Foi a realização de uma fantasia para mim. Gosto de fazer quando ele está me penetrando. Coloco uma camisinha em um dedo e massageio por fora do ânus antes, para ele ir relaxando. Depois penetro e mexo como se estivesse ‘apalpando’ a parede que emenda no testículo…
Ali está a próstata.  Ao fazer isso, ele goza em um ou dois minutos.” – Vânia, 43, esteticista.

“Gosto de iniciar com o beijo grego

“Amo fazer nos parceiros, mas, por ser uma prática que rola muito tabu, só toco no assunto com quem já estou em uma relação estável. Alguns homens heterossexuais têm vontade, mas o machismo impede que realizem. Quando faço, gosto de iniciar com o beijo grego [sexo oral no ânus], que vai deixar o homem mais relaxado. É importante lubrificar a região anal ou o dedo, para que não aja desconforto.” – Cristina, 28, vendedora.

“Gosto de fazer quando ele está prestes a gozar”

“No sexo oral, você consegue perceber o interesse do cara. Conforme você desce nas carícias, vai notando que ele fica mais sensível. Alguns deixam a gente prosseguir, outros recuam. O prazer do fio terra nem sempre é o movimento de vaivém [simulando penetração], que pode causar incômodo, mas colocar o dedo e mexer a ponta lá dentro, massageando levemente, sem pressão. Gosto de partir para esse tipo de carícia quando já rolou bastante o sexo, quando ele está relaxado e no ápice do tesão, prestes a gozar. Não gosto de fazer junto a penetração, porque acho difícil encontrar uma posição em que dê para fazer as duas coisas bem. E tem de ter tato, se você não sentir o ânus dele relaxado, não adianta forçar.” – Keli, 50, professora.

“Não costuma dar certo em uma primeira transa”

“Começo fazendo carinho no períneo [área entre o testículo e o ânus], devagarinho, e vou percebendo se ele está permitindo ou não. Faço isso durante o oral, porque consigo olhar para ele e ver a reação. Se for bem aceito, vou descendo, perguntando se ele gosta. Mas não costuma dar certo em uma primeira transa, porque os caras ainda são muito fechados com sexualidade. Mas, se eu perceber que ele é mais aberto, desço um dos dedos e faço carinho próximo ao ânus. Para prevenir a dor, o melhor é usar um lubrificante, assim não se corre o risco de ele ficar frustrado e reforçar preconceitos bobos. Mas, se ainda assim doer, o melhor é parar e começar novamente, devagarinho.” Célia, 31, analista de marketing.

“Alguns me conduziram, para que os tocassem”

“Com alguns, fui aos poucos, pedindo permissão, e outros foram me conduzindo para que os tocassem. O toque delicado e a massagem nos pontos certos dão a eles um prazer imenso e uma surpresa. Sempre comecei pelo oral e desço lentamente para os testículos. A gente sente que eles dão a permissão para ir além, quando deixam a língua percorrer mais. A partir daí, o famoso fio terra fica facilitado, pois já ganhei a confiança dele. A estimulação da próstata na penetração com os dedos desarma qualquer um deles, pois o prazer vai ao máximo. Nunca tive nenhuma experiência negativa.” Raísa, 30, coach de relacionamento.

Viu só?

É prazeroso para ele, para você e o mais importante tem que haver confiança, intimidade e tesão, do contrario não rola. E nunca dá certo na primeira transa, tente varias vezes, vai criando coragem, se libertando dos preconceitos e se permita essa nova sensação de prazer.

Fonte: universa.uol.com.br

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